Toca o interfone, o Pequeno deixa tudo que estava fazendo e diz: "o papai". Espera que toque o interfone pela segunda vez (sao duas portas por abrir) e logo ele diz: "apri la porta" . Eu abro a porta e ele vai correndo sentar na escada ... e fica espiando em meio as grades. E cada andar que o papai sobe (moramos no terceiro andar), ele olha pra mim e dà um sorrisinho, como quem diz "ele tà chegando".
E quando chega o ùltimo lance de escada, ele pula, dà um gritinho e vai em direçao ao papai.
Se isso tambèm nao è amor, que alguèm me explique entao o que è ...
Que maravilha! Isso me lembra momentos únicos com meu pai: a cada final de tarde cuidava na frente de casa ele vir do trabalho de carro, então, corria até a esquina da Costa Gama entrava no carro e vinha até em casa e sempre em pé no banco da frente (não tinha essa função de cinto de segurança, criança no banco de trás...) Se estivesse chovendo escutava o barulho do carro e me escondia do pai para que ele me procurasse e quando achava me entregava balas. Coisa boa ser Pequena...abração. Jana.
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