Dia 04 de setembro Pequeno completou 9 anos. Sei que já se passaram 11 dias, o post está bem atrasado, mas é a vida que não anda me dando tempo e nem vontade (vamos ser sinceros!) de sentar na frente do computador para escrever. Mas a data não poderia passar em branco (e não passou!), assim que senta aí que te conto.
Voltamos do Peru e uma semaninha depois estávamos voando novamente (batemos nosso record: em menos de 30 dias pegamos 10 aviões - ainda bem que não temos medo de voar!). Fomos para o Sul para curtir um final de semana intenso e de comemorações. Chegamos e no mesmo dia era aniver da Carol, Dinda do Pequeno. Felicidade imensa por estar comemorando com ela, no dia do seu aniversário, depois de muito tempo sem celebrarmos juntas. A festa estava linda, ótima, com um astral e uma energia muito legais. Pena que o cansaço bateu forte (nesse dia acordamos às 4hs), aguentamos na festa até um pouquinho depois da 1h, mas logo o cansaço pediu licença.
No dia seguinte acordamos cedo novamente, desta vez para ajudar nos preparativos para a festa do dia: 80 anos do meu pai. Valeu à pena tudo, pois a festa foi nota 1000. Ver a ansiedade do meu pai pela festa, a felicidade, o sorriso no rosto e a emoção dele, não tem preço.
E como na minha família quando não tem motivo pra festa eles arrumam: domingo foi dia de todo mundo se reunir novamente para "desarrumar as coisas da festa" e celebrar com uma semana de antecipação o aniversário do Pequeno. Teve decoração, teve bolo, teve presentes e teve muito carinho da família.
Segunda-feira voltamos para o Rio, super cansados, mas a vida seguia: Pequeno precisava voltar para a escola e eu precisava organizar as coisas para a festinha dele.
O aniversário caiu num domingo e a festinha na escola foi na segunda, dia 05. Foi a primeira festinha que ele teve nesta escola, estava super empolgado, nervoso e envergonhado, pensando que os amigos iriam cantar "Com quem será ". Expliquei pra ele o que era a lei do retorno e disse que se ele achava engraçado cantar para os amigos, teria que aguentar que os amigos cantassem para ele também. Quem dera todas as preocupações da vida fossem essas!
Dessa vez a festinha em si não deu muito trabalho. Contratei as comidinhas e bebidinhas da cantina da escola mesmo. Só tive trabalho com o bolo: não quis encomendar fora, acabei fazendo e ... lei de Murphy, sabe ... precisei fazer uns 3 bolos até chegar num em condições de levar para a escola (e ainda assim não fiquei 100% satisfeita). Mas ficou tudo como ele quis e, o principal, amou o bolo! Voltou para casa feliz, contente, cheio de presentes e ... sim ... teve "Com quem será" e a coleguinha que disseram o nome na hora da música ficou braba com ele (coitado! Nem teve culpa.), mas já fizeram as pazes.
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P.S.: essa é a única foto da festinha na escola que posso colocar. Nas outras ele está com os coleguinhas e como não tenho a autorização dos pais, não vou colocá-las aqui |
Engraçado foi quando conversamos a respeito do presente. Eu e marido não havíamos pensado em nada, sinceramente. Pois é! Tínhamos esquecido do presente de aniversário. Quando perguntei para Pequeno, ele respondeu:
- "Olha! O que eu queria ganhar mesmo, de verdade, eu já ganhei, que foi o uniforme de goleiro que o Dindo me deu. Então, acho que pode ser ... sei lá ... deixa eu pensar ... pode ser uma camiseta do Bayern de Munich, um brinquedo ... qualquer coisa ... o que tu quiser me dar tá bom."
Então, o pai do Pequeno quase teve um colapso nervoso quando o menino pediu uma camiseta do Bayern (fazer o quê? Ele pertence à geração dos 7x1 ...), foi correndo pra internet e comprou uma camiseta da Juventus ... o time deles de coração. Por sorte a camiseta chegou um dia antes do aniver do Pequeno. Ele amou! Ficou super feliz e nem lembrou da do Bayern ... porque acho que o que ele queria mesmo era uma camiseta de time de futebol ... e pronto.
E é a vida que segue: Pequeno está com 9 anos, estamos passando por um momento complicadinho de rebeldia, de falta de esforço (sobretudo com respeito aos estudos), anda super respondão, desligado e tem ataques de fúria onde me reconheço muito bem. Eu e o pai dele seguimos na lida, na tentativa de criar uma pessoa de bem, alguém que saiba que na vida precisa ter esforço, ir à luta, ter um sonho e metas por alcançar. Mas essa coisa de educar, meu amigo, minha amiga, vou te contar ... não é nada fácil, não.
E o mais animador é saber que a pior fase, aquela mais complicada e desafiadora, ainda está por vir. Oremos.
Eu simplesmente AMEI ter vocês aqui pertinho no meu dia!
ResponderExcluirPode ter certeza que vocês estão fazendo um excelente trabalho com nosso pimpolho! Ele é super educado, tem um coração gigante e ama e respeita vocês! O resto faz parte da idade!!!
Quero vocês de novo! Saudade!!!! ��
Olá queridos irmãos e sobrinho festeiro!
ResponderExcluirRealmente foi tudo exatamente como descrito, foi muito, muito, muito bom. Obrigado por nos manter tão perto de vocês com os posts.
Beijos no coração de vocês e que estejamos juntos logo.
Renato Fraga
OIM - OMB