Já que nem sei por onde começar ... melhor começar pelo começo!

Então tá. Vamos voltar no tempo ... lá pro final de novembro do ano passado (parece que faz muito, né?!), quando fomos pro Brasil. Já que é pra contar tudo da viagem, melhor começar do começo, como diria "o poeta".

Adorei esta história da TAP ter vôo direto de Lisboa pra Porto Alegre. Como eu sempre tinha que fazer 2 ou 3 conexões, fazer somente 1 foi fichinha. Quem viaja sabe muito bem o chato que é fazer conexão e transferência, geralmente com muitas e muitas horas de espera pelos aeroportos. E com filhos, pior ainda. A gente tem que controlar a nossa paciência, o nosso tédio, o nosso cansaço e mau humor ... e o deles também.


esperando pelo vôo no aeroporto de Lisboa

Nosso vôo saiu pontualmente daqui de Roma (cedinho, cedinho). E em Portugal esperamos 1 horinha. Logo, estávamos no avião, ansiosos pra chegar em Porto Alegre de uma vez. Pequeno até que deu uma relaxada e dormiu quase que o vôo inteirinho. Só que pra ele dormir tranquilão e bem espaçoso, mamãe aqui teve que ficar apertadinha na poltrona. Dormir, na verdade, dormi bem pouco.

Como sempre, também, todo mundo falou que não iria dar pra passar pelo aeroporto, etc e tal. E quando chegamos lá, havia uma pequena multidão. Fiquei feliz em ver o barrigão da Lê. Assim, pude curtir minha sobrinha-neta ainda na barriga da mãe  dela. E não é que a danada deu o ar da graça? Deu boas mechidas dentro da barriga. Pude sentir a danadinha fazendo estripulias lá dentro.



E, por causa da Fernandinha (minha sobrinha-neta), nem esquentei lugar em Osório City (cidade onde moram meus pais e boa parte da família). No dia seguinte já estava em Porto Alegre novamente.

Fernandinha resolveu nascer antes (acho que ela também estava super ansiosa pra me conhecer ...rs). Por conta disso, o chá de fraldas foi cancelado e eu pude comparecer ao último jogo do meu time. Bom, mas do jogo falo alguns parágrafos mais abaixo.

O fato é que dois dias depois de chegar ao Brasil já estava numa sala de espera de um hospital fazendo contagem regressiva para a chegada da nossa princesinha. Bom. Eu e toda a cambada. Umas 25 pessoas na sala de espera de uma maternidade. Não sei como não nos expulsaram de lá.



Sobre o jogo ... foi uma porcaria de jogo, mas ... como diz o nosso hino: "... mas o certo é que nós estaremos com o Grêmio, onde o Grêmio estiver".

Aliás, Pequeno deu um susto: foi parar na enfermaria do estádio. Não sei como, ele enfiou o dedo no nariz de tal maneira que desatou a sangrar. E quando digo "não sei como", é porque não sei mesmo (fiquei batendo papo com meu irmão e, quando vimos, o menino estava com o nariz todo ensanguentado - mãe e tio desnaturados!). Bom, nada de grave. Ele até ganhou uma luva em forma de balão que nos fez companhia durante o jogo.



Vovó e vovô, nem preciso falar, estavam super felizes e dispostos a fazer todo e qualquer tipo de manhas e vontades do Pequeno.

Logo, tio Beto e tia Rejane chegaram, pra nossa felicidade. Passeamos bastante com eles. Pequeno grudou no tio e só queria saber de passear.



Falando em grudar, grudou no primo Lilo também. Imagina, tanta saudade contida durante quase 1 ano e meio ...


Pequeno cortou os cabelos ... fez novas amizades ... aprontou poucas e boas e, pra minha surpresa, desatou a falar português de uma maneira tão bonitinha. Deixei de ser "mamma" e passei a ser mãe. Fiquei orgulhosíssima do meu filho!



Comemos muita pizza ... muito xis ... muita bala ... bolachinha ... chocolate ... pipoquinha doce ... que o digam os bons quilos extra que trouxe pra Itália. Tomei muito chimarrão, até quase ficar verde :)

Joguei muita carta. Fui passear em shopping ... sem comprar nada, só passear mesmo, curtir as decorações de Natal. Fiquei  feliz e orgulhosa em ver minha Dinda, literalmente, dando show.


eu e minha Dinda dançarina :)

Nesse meio tempo fiquei sabendo da nossa ida pro Brasil. Senti uma sensação estranha, diferente. Um sentimento daqueles de que "nem parece verdade". Aliás, se paro pra pensar, quase todos os momentos importantes da minha vida aconteceram assim "de repente". Acho que o fato de estar lá, saber que logo teria que voltar pra cá e depois pra lá de novo, me deixou meio atordoada.

Vai ver, foi porque faltava um pedaço de mim ... que estava longe, bem longe.

Bom, mas isso foi só o começo. No próximo post tem mais :)

4 comentários:

  1. Eu também fiquei super-hiper-ultra-megaaaa orgulhosa do meu gordinhooooo, aprendeu a falar portugues muiiiiito rapido!!! =) E eu fiquei super-hiper-ultra-megaaaa feliz com a notícia da vinda de vocês para o Brasil!!! Vai ser maravilhoso ter vocês aqui pertinho!!! =)
    Acabei de passar 10 dias com vocês e já tô morrendo de saudades!!! Venham logoooooooo!!! =)
    Beijossss xexelentonaaaaaaaaaa

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  2. Que bom que voces aproveitaram bastante. A facilidade que as crianças aprendem uma lingua è incrivel. Beijos

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  3. Tatii, to com saudades já do meu pequeno professor de italiano!!! hehehe, pede desculpas pra ele por eu não poder ter ido junto viu. bjãooo

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  4. Chiii, também não sabia por onde começar a ler suas postagens....
    Mas já me achei: estou lendo das 1ª postagens as últimas(mais recentes).

    Nossa o tempo passa... sua visita aqui no Rio Grande do Sul já foi ano passado.

    É verdade conexões demoradas nos aeroportos: ninguém merece.


    Coitada de Lê: um barrigão. E a Fernandinha é linda!Parabéns! Bela montagem de fotos da Fernandinha!

    Esse Pequeno: falando "mãe", fazendo novas amizades... esta que meu afilhado não esquece. Sempre me falando e perguntando do amigo Nicolinha.

    Quilos extras, também trouxe de Florianópolis (mais de 15 dias) fazendo como o Pequeno, comendo muita bala, chocolate, pizza, bolachinha...Mais passeios, praia, sol...

    Quanto a vinda ao Brasil..."show de bola."

    Vou ao próximo post...

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