Pequenices da Mamãe.

Faz algum tempinho que não apareço por aqui. Tinha um post preparado para o Dia das Mães, mas não deu para publicá-lo. Faltou ânimo, mais que nada. Logo vocês entenderão.

Senta que lá vem cagad* ... ops! Vamos manter a compostura: senta que lá vem história. E já começo avisando, não é do Pequeno. É da mãe dele, o pior de tudo (logo entenderão o porquê de  tanta negatividade). Vamos ao fatos.

Não me considero uma pessoa vaidosa (iniciando com as explicações). Pelo contrário. Costumo dizer que sou uma mulher 'atípica'. Não tenho o hábito de ir a salão de beleza (meus muitos fios de cabelos brancos que o digam). Nesses seis meses que moramos aqui fui uma única vez no cabeleireiro para cortar as madeixas. Não sou ligada em tendências de moda (o pouco que sei a respeito é fruto de acompanhar o Instagram da Thaisa, uma influencer nota 1000, lindona, queridona e mãe da Laurinha, amiga do Pequeno). Não tenho vários pares de sapatos, não tenho muitas bolsas, meu guarda-roupa tem prateleira sobrando. Quem me conhece sabe que troco passeio no shopping por jogo de futebol (se for do meu time - Grêmio - nem penso; se for de outro time penso 2 segundos e vou). Como sabiamente me define minha mãe: "Isso tinha que ter nascido homem". 'Isso', nesse caso, sou eu.

Mas nem tudo está perdido. Gosto de cuidar das minhas unhas (mas não vou em manicure, faço em casa mesmo), adoro bermuda e camiseta, gosto de calça larga, detesto roupas apertadas. Prezo pelo conforto, por me sentir bem. Não significa que não me sinta "feminina". Não saio de casa sem brincos, por exemplo. Porém, minhas maquiagens se resumem a um único rimel, um único pó (que uso raramente - e que comprei faz pouco tempo), base passei a usar faz pouco também, 2 batons (que ganhei da minha mãe), um lápis de olho e uma pequena paleta com sombras, que passo com o dedo mesmo. Não sei me maquiar. Na verdade, sou um desastre me maquiando.

Eu sofro com isso? Não. Não sofro. Sou infeliz assim? Exatamente o contrário. Na verdade, não tô nem aí, como diria a música. Mas, reconheço, vez que outra gosto de me arrumar. Gosto de receber elogios dos meninos da minha casa. Então, de vez em quando seco o cabelo e faço uma escova (em casa mesmo), de vez em quando me arrumo bonitinha, de vez em quando me maquio.

Não sinto o "peso da idade", mas a gente começa a perceber sim uma ruguinha que antes não tinha e agora tem, uma manchinha no rosto que antes não tinha e agora tem. E a verdade é que não exultamos de felicidade ao encontrar uma ruga bem no cantinho entre a bochecha e o nariz ou um novo pé de galinha. Linhas de expressão o caramba!

Bem ... com parte das explicações dadas, seguimos com o tema principal. 

Cheguei na Itália e, comparado com o Brasil, aqui é o 'paraíso' dos cosméticos: a gente encontra coisas muito boas, por exemplo, no supermercado. Coisas que no Brasil a gente paga uma fortuna, aqui são super em conta. Ao alcance dos olhos e do bolso. Quem resiste?

Então passei a consumir mais cremes do que antes. Antes comprava somente o hidratante para o rosto (possivelmente o mais barato) e pronto. Passei a comprar hidratantes diferentes, máscara esfoliante, creme de limpeza, toalhinha de limpeza, qualquer coisa de limpeza de pele que encontrasse por um bom preço no supermercado. Quem me segue no Instagram já até deve de ter visto algum que outro storie de palhaçada fazendo limpeza de pele.

Até então, em toda minha vida de mocinha, havia feito somente duas limpezas de pele "sérias" com uma profissional, minha esteticista preferida - a sobrinha Jéssica (pessoal do Sul, fica a dica, o contato da Jéssica está aqui).

Pois bem. Morando aqui em Monza, passei a frequentar um centro de estética. Vou a cada 15 dias, mais ou menos, para fazer duas únicas coisas importantes que realmente "me dou ao luxo" (assim entre aspas porque é mais por necessidade mesmo): depilar a sobrancelha e - o mais importante de tudo - o bigode. Sim, eu tenho bigode! E, como diz o refrão: "Mulher de bigode, nem o .... pode". 

Nessas minhas idas e vindas do centro estético, passei a conversar mais com o pessoal que trabalha lá, passei a me interessar pelos tratamentos (até para entender o que eram, principalmente para entender o significado em italiano), etc. Conversa vai, conversa vem ... um dos tratamentos me chamou a atenção. Tratamento com ácido glicólico.

Comentei para a esteticista que o que me incomodava mesmo no rosto eram 3 manchinhas que tinha do lado direito. Eu tinha uma espécie de "três Marias", só que em forma de manchas nas bochechas. A mulher me explicou que elas poderiam sumir (não me deu certeza), explicou mais ou menos como era o tratamento (o mais ou menos vocês entenderão a seguir), explicou que por ser um tratamento com ácido, a pele ressecaria, escamaria, mas que depois ficaria linda. Na verdade, eu não estava nem aí para a "pele linda". Eu queria era me livrar daquelas 3 benditas manchas.

Agendei o tratamento para a semana seguinte.

Comentei com o marido. Ele me olhou com cara de "tem certeza?". Eu tinha certeza. Quer dizer ... o que eu não sabia é que eu iria fazer o famoso peeling.

No dia marcado, fui bem feliz para o centro de estética. Dessa vez, quem me atendeu foi a proprietária do local. Muito atenciosa e simpática. Finalmente minhas 3 Marias iriam embora.

Pois bem. Fiz o tratamento. Senti ardência, coisa que era normal, segundo a esteticista. Logo um alívio quando ela passou uma segunda máscara. Tudo dentro do previsto. Acabei o tratamento, paguei e fiquei batendo papo com elas (a esteticista que havia me atendido e a outra funcionária, que me atende sempre quando vou "depilar o bigode"). Jogamos conversa fora até que em determinado momento a mulher me perguntou se estava sentindo calor.

- "Não. Por quê?"

- "Porque você está suando."

- "Eu?"

Do meu rosto saía um líquido tipo suor (mas muito suor - tipo quando suava muito após 45 minutos de spinning), mas não estava sentindo calor. Ou seja: não era suor. Nesse momento percebi que havia dado merd*... pois é.

Passei no supermercado, morrendo de vergonha, pois o rosto estava todo vermelho, brotando água e começando a inchar. Me escondi entre os óculos escuros e os cabelos estrategicamente atirados pelo rosto. Mal sabia que aquele seria o meu melhor rosto pelos próximos dias. A moça do caixa me olhou com uma cara estranha. Apenas sorri. Me sentia incomoda. Queria chegar em casa logo.

Fui para casa e durante o resto do dia as coisas só foram a pior. Meu rosto ficou ainda mais vermelho. Agora, além de arder e coçar também doía. E comecei a ficar ainda mais inchada. Meus olhos grandes e  fundos viraram duas bolinhas.

Para dormir foi um sacrifício. Na verdade, dormi muito mal. Acordava a todo momento com ardência, coceira e por conta do inchaço, a pele esticada doía bastante. O vermelho do rosto foi ficando marrom. Todo o rosto marrom.

Na tarde anterior, havia mandado mensagem para a esteticista, perguntando se todo aquele vermelhão e aquele início de inchaço era normal. Ela respondeu que era normal e que não me preocupasse. "Eles eram profissionais", respondeu. Em nenhum momento questionei a profissionalidade de ninguém. Apenas queria saber se era normal. Na verdade, meu sexto sentido já dizia que não mas como tenho fama de pessimista, melhor confirmar.

Na manhã seguinte, mandei foto do rosto, pedi desculpa pela insistência  mas que "achava" que aquela reação "não era normal". Ela não respondeu a mensagem. Me ligou diretamente.

- "O que você  passou nesse rosto?"

Ali já tinha a absoluta certeza de que havia dado merda mesmo. Perdão pelo linguajar, mas não tem outra palavra  que descreva melhor.

- "Vem assim que puder pra cá."

Saí voando. Morrendo de vergonha. Todo mundo na rua me olhava. Além do rosto todo - TODO - marrom estava super inchada. Tinha dificuldade até para enxergar e falar.  Nessas horas a gente agradece por morar num lugar aonde não conhece ninguém.

Cheguei no centro estético e a mulher me levou direto para uma sala (provavelmente para me esconder o antes possível do resto das clientes - a compreendo, eu teria feito o mesmo). Tentou argumentar que provavelmente a culpa era do creme que  EU havia passado depois.

Naquelas alturas, já sem muita paciência, respondi num tom bem sério:

- "Olha só! Eu  perguntei para você qual creme poderia passar. Você me respondeu "qualquer um hidratante". Falei a marca do creme que tinha em casa e você respondeu que tudo bem. Sem contar que ontem quando saí daqui estava saindo água, tipo suor do meu rosto, lembra? Ali já estava dando algum tipo de reação. Tanto que você ficou surpresa."

Logo chegou a outra funcionária e fiz questão de perguntar na frente dela:

- "Lembra que ontem quando saí daqui estava com o rosto parecendo suado, com água saindo? Vocês até me ofereceram lenço para secar o suor?"

A moça confirmou.

Fiquei umas 3 horas ali com as duas, que tentavam disfarçar  mas estavam um pouco preocupadas, dava para perceber. Me passaram um creme lenitivo que alivou a ardência. Me deram um pouco de creme para trazer para casa e também ganhei um outro creme hidratante para passar mais adiante, quando melhorasse.

Não saí tranquila de lá. Fui tratada super bem e, passados aqueles primeiros minutos de tensão, aonde a mulher queria tirar o peso das costas dela, conversamos numa boa. Eu não estava brava com ela. Só queria solucionar um problema que ela me havia causado, sobretudo pela falta de informação. A única certeza que tinha era a de que se ela  tivesse me alertado sobre os contras do tratamento, com certeza não teria feito. Seguia com coceira, com dor, inchaço e muito, muito incomodo.

Novamente o momento da vergonha, de sair para rua com aquela cara horrorosa. Sempre reclamei que aqui na Itália, muitas vezes, tinha a sensação de ser invisível, as pessoas nem olham pra gente. Esquece. Nunca mais vou afirmar isso. Todo mundo olhava pra mim. Que saco! O pior de tudo é que nem eu mesma me reconhecia quando olhava meu reflexo pelos vidros das vitrines.

Após mandar fotos e mensagens para o marido, ele me disse: "Por que não vai no médico?".

Quer saber? Já estava na rua mesmo, todo mundo estava olhando pra mim. Até havia tentando pesquisar alguns dermatos antes de sair de casa, mas não havia obtido êxito com consultas de última hora. Decidi ir direto para o hospital. Procurei um taxi e não achei. Descobri qual era a linha de ônibus que passava no hospital, comprei o bilhete (passagem) e como se nada estivesse acontecendo, entrei no ônibus lotado e não me importei com os olhares. Naquelas alturas já havia tirado o óculos e colocado o cabelo para trás (cada fiozinho dele que batia no rosto doía pra caramba).

Foi então que conheci o hospital de Monza. Uma super estrutura e tive uma grata experiência - se é que se pode classificar assim. Primeiro tentei ver se um especialista (dermatologista) poderia me atender,  mas eles atendem por consulta marcada. Não havia encaixe. Tinha que agendar. Mas, vendo minha cara horrorosa e de desespero, o moço disse que tentasse ir ao pronto socorro. Teria que sair, dar a volta no  prédio do hospital. Beleza! Sol lá fora, enfiei o capuz do casaco na cabeça e simbora para o pronto socorro.

Fui atendida super rápido e me mandaram direto para o especialista, que ainda estava atendendo. Quase chorei de felicidade. Demorei mais para retornar do pronto socorro ao hospital (onde foi a consulta) do que sendo atendida. Um senhor, meio sério mas muito profissional me atendeu. Expliquei pra ele o que havia acontecido. Me examinou e disse que não me preocupasse com manchas. Que aquele preto viraria casca, logo descascaria. Só não poderia tirar a casca, deveria deixá-las cair por conta própria. Me passou uma pomada-creme antibiótico e solução fisiológica. Me explicou que deveria ter muito cuidado com a pele nova que apareceria. Nada de sol e, quando melhorasse, protetor solar 100 sempre no rosto. Sempre. A última recomendação foi:

- "Nunca mais faça isso. Você teve uma reação alérgica. E, acredite, teve muita sorte."

Naquele momento o "teve muita sorte" pareceu até piada.

Saí da consulta mais aliviada. Embora ainda inchada e com a ardência voltando com tudo.

Antes de ir embora, precisava pagar o ticket da consulta. Como meu caso não foi classificado como  emergência, precisava pagar uma taxa pela consulta (e aí também levam em conta se você tem alguma espécie de desconto). O hospital é público, mas cada caso é um caso (leva-se em conta o tipo de emergência, até mesmo a renda familiar). O meu caso é que tinha que pagar 25 benditos Euros pela consulta. Quando chego no local para efetuar o pagamento, pego a senha e descubro que tem mais de 200 pessoas na minha frente. Quando entro na sala, enorme, praticamente na recepção do hospital, um bando de gente. E eu com aquela cara que, mesmo que não quisesse, chamava atenção pra caramba. Que vergonha! 

Mesmo não querendo, as pessoas olham. Algumas olham com cara de curiosidade, algumas com cara de pena e algumas malvadas, mal educadas olham com cara de nojo mesmo e nem disfarçam. Que sensação triste! Dava vontade de responder: minha cara feia em duas semanas estará boa, mas a sua cara antipática não melhora nem com cirurgia plástica. Ora bolas! Mas não estava em condições de bater boca com ninguém. Aliás, doía o rosto até para falar.

Fiquei exercitando algo que não tenho muito - paciência - e refletindo sobre o engraçada - até - que chega a ser a vida, inclusive nesses momentos. Fiquei feliz quando no monitor percebi que faltavam "apenas" 100 pessoas para serem atendidas antes de mim.

Tentando resumir a minha saga: passei dias horrorosos. O final de semana do Dia das Mães foi triste. Acordava todos os dias com aquele friozinho no estômago desejando que tudo se tratasse apenas de um terrível pesadelo, mas quando tocava no rosto sentia as feridas e percebia que não.

Não fiz videochamada com minha mãe, para desespero e angústia da minha véinha. Mas, se sem me ver comentou que "quase foi parar no hospital por preocupação comigo",  imagina se ela me visse com o rosto inchado e cheio de feridas?

Fiquei vários dias presa em casa. Nunca mais reclamo que não quero sair pra rua. Isso sim, Papai do Céu foi bem bondoso e o tempo ficou uma droga. Choveu, fez frio, dias perfeitos para ficar em casa mesmo.

Minha maior das angústias foi que no meio dessa tempestade toda, tinha agendamento para fazer (finalmente após 6 meses), minha documentação daqui. O permesso di soggiorno, que me dá direito a morar e trabalhar aqui. Esse documento é feito num departamento da polícia. Dentro das minhas neuroses, provavelmente o policial não iria aceitar fazer minha documentação. Eu não era a mesma pessoa da foto do passaporte. Por sorte (pouco a pouco fui entendendo a "sorte" que o dermato se referiu), no dia marcado para o documento meu rosto desinchou. Passei a celebrar cada pequena melhora. Ainda estava com o rosto cheio de feridas, mas ao menos já me reconhecia. Por sorte, também, a foto para o documento não é tirada na hora. Precisei tirar uma foto e levá-la. Havia feito  a foto logo que cheguei aqui na Itália. Fiquei olhando com nostalgia meu rosto ainda moreninho, recém chegado do Rio de Janeiro.

Este parágrafo quero dedicar especialmente ao meu amore que me cuidou como nunca, teve uma paciência gigante com meus desesperos, meus choros de arrependimento, meus medos. Me encheu de mimos, cuidou de mim, do filho, da casa, cozinhou direto para que não pegasse calor no rosto, me encheu de elogios e, mesmo não tendo muita certeza, dizia para ficar tranquila que tudo ficaria bem. Até brinquei com ele que se quisesse o divórcio eu entenderia. Minha autoestima foi lá para baixo. Tive medo, tive pânico, tive vergonha, raiva, tristeza e, acho, gastei meu estoque de lágrimas. Eu sei que também o deixei apavorado, mas em todo momento ele se preocupou 'apenas' com que me sentisse bem. Fez questão de ir comigo fazer o documento, mais que nada para me acompanhar. Obrigada, amore! Obrigada pela paciência, pelo amor, pelo cuidado, por estar comigo sempre. TI AMO!

Meu filho também, cheio de carinho, de conselhos e de palavras bonitas. Não se cansou de dizer:

- "Mãe! Mesmo com manchinha no rosto tu é linda ... não te preocupa."

Pouco a pouco fui me acostumando com as feridas no rosto. Quando o inchaço desapareceu me reconheci no espelho. As feridas foram secando e caindo, lentamente, mas foram desaparecendo, deixando uma pele nova, vermelhinha que precisa de muitos cuidados.

Perdia pele na cama, no chuveiro, caía pele dentro do prato quando comia, uma nojeira danada! Incrível como após o desespero a gente vai "se acostumando". Não me importava mais se ficaria com o rosto manchado ou não. Já sabia que era questão de tempo. Que tudo ficaria bem. E o ficar bem era algo bastante relativo.

as peles que caíam

A gente vai saindo da caixinha do egoísmo e percebe que temos problemas sim, mas que existem outros problemas bem mais sérios e bem mais importantes. Afinal, estava assim por um cúmulo de equívocos. Em primeiro lugar meu, por não ter me informado melhor, por não saber aonde estava me metendo. Pateta, só pedi conselho da sobrinha profissional quando já havia feito o tratamento. Poderia ter pedido opinião antes, mas não teria como saber que seria alérgica a esse tipo de coisa. Que eu soubesse, até o momento, não era alérgica a nada. Junta tudo isso com, também, equívoco por parte da esteticista por não ter me alertado o suficientemente bem sobre os prós e os contras. Quando retornei a uma segunda consulta com a dermato ela me alertou sobre todos os contras deste tratamento e, sobretudo, que ela como profissional não faria jamais esse tipo de tratamento no início da primavera, por exemplo. Além de toda a questão de exposição ao sol, nesse período as pessoas ficam mais propensas a reações alérgicas. Enfim ... acho que foi um cúmulo de circunstâncias e falta de informação (além de uma reação do próprio organismo) que contribuiram para que tudo isso acontecesse.

- "Nunca mais faça isso!", recomendou a segunda dermato.

Não precisava nem recomendar. Nunca mais, com certeza.

Ainda tenho muitos dias de tratamento pela frente. Daqui a uns  30 dias vou poder voltar a usar maquiagem. Prazo também que a segunda dermato estipulou para poder voltar a depilar o bigode (não dá risada, que o caso é sério). Precisarei ter muito cuidado com a pele novinha em folha que está aparecendo por aqui. Vou ficar por um bom tempo com o rosto sensível e preciso ter todo o cuidado com respeito ao sol, já que estamos em pleno período de primavera e, logo, verão.

Logo eu que só passava cremezinho de vez em quando, terei que ser adepta a cremes (bons), filtros solares, cuidados especiais. Quem mandou me meter nisso?

Ah! As 3 Marias não foram embora. Na verdade, duas ainda não consigo ver. Mas a primeira Maria tá aqui, firme e forte. Nem ácido foi capaz de acabar com ela. E, quer saber? Fiquei até feliz de reencontrá-la. Vai entender. Peguei carinho.

Agora, preciso contar pra vocês. O que acabou comigo mesmo, o maior soco no estômago que levei foi quando Pequeno, entre um conselho e outro, uma frasezinha de ânimo e de carinho, me disse:

- "Ai, mãe! Tu sempre me falando que tenho que pensar nas consequências ... tu não pensou nas tuas dessa vez, né?"

Literalmente me caiu a cara de vergonha. Bem feito pra mim.

Acreditem: vos poupei das piores fotos :) 



2 comentários:

  1. Foi fazer arte longe de mim... Kkkk tô rindo mas é de nervosa viu?!
    Mas falando sério esse foi um dos motivos de eu querer iniciar a faculdade de estética e cosmética, mesmo já tendo uma graduação, mesmo já ter certificado de cursos de limpeza de pele, nada nessa área da saúde é mais importante que a INFORMAÇÃO como tu mesma diz! Nenhum produto milagroso vencerá uma profissional bem instruída. Se cuida, e agora já sabe, se pensar em qualquer tratamento estético primeiro pesquisa, nem que seja na internet mesmo kkkk 😘😋 vai ficar tudo bem!

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    1. Eu não sabia aonde estava me metendo. Se imaginasse a "seriedade" da coisa, com certeza teria te pedido um help (fiz isso só depois de feita a besteira). Acho q foi um cúmulo de situações negativas que acabaram ocasionando tudo isso, além da reação do próprio corpo. Fica a experiência (negativa), fica o aprendizado e fica o alerta para pacientes e profissionais.
      Bjokas!

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