Eu gostaria de ter feito um post de Natal mas não deu.
Gostaria de ter feito um post de despedida do ano com mais calma e com as palavras justas que 2023 mereceu ... mas não deu.
Na verdade estou pensando nesse post desde o dia 19 de dezembro enquanto estávamos no avião, uma longa viagem com destino ao Brasil. Mas a viagem foi longa e cansativa. Deixei para 'depois' ... mas não deu.
E foi justamente por isso que 'não deu':
Reencontrei a Lu, minha sobrinha que mora no Canadá. Depois chegou meu irmão e minha cunhada que moram na África. Logo depois chegou Carol - a já conhecida dinda do Pequeno- e o marido direttamente da Austrália.
Todos nós - os expatriados - nos unimos à nossa grande e barulhenta família aqui no Sul do Brasil.
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"Só os de casa" no Natal |
Eu queria ter visitado amigos, parentes, gostaríamos de ter ido ao Rio ... mas não deu.
Eu queria ter comprado um par de Hawaianas para levar. Uma sandália da marca que gosto. Uns esmaltes diferentes. Mas não deu.
Queria ter comido crepe, ter ido à praia ... mas ...
É. Não deu.
E não deu porque o danado do tempo passou voando. Mas nem posso reclamar porque o aproveitamos bem.
Teve comilança, bagunça, aglomeração e jogatina. Fiquei doente (como sempre acontece quando chego aqui). E, como sempre, teve implicância com minha mãe (dela comigo e minha com ela). Coisas que nunca mudam ... nem com a idade e nem com o tempo :)
Teve cansaço por conta do fuso e teve tatuagem com a Xexelenta da minha vida - a Carol, dinda do Pequeno.
Não deu pra fazer tantas coisas porque eu estava fazendo o principal: curtindo os reencontros que a Vida proporcionou à minha família depois de tanto tempo.
Permanece a sensação de pena e tristeza por não ter meu velhinho aqui conosco. Ele segue fazendo muita falta.
Mas ... o famoso Trem da Vida: partidas e chegadas. Tem 3 novos membros da família que encheram todos os momentos de beleza, pureza e amor.
Pequeno ainda tem uma lista de coisas que quer levar pra casa quando voltarmos. Coisas de comer mesmo. E erva de chimarrão. Desde pequenino ele costuma deixar bem claro que ele é " meio gaúcho" também. Espero que ainda dê tempo de providenciá-las.
Falando no Pequeno, faz algum tempo que ele deixou o bigode crescer. Poderia ser mais uma "arte" de um menino adolescente. Mas a razão verdadeira é que ele pediu que minha mãe guardasse o aparelho de barbear do meu pai. Ele gostava de ver o vô fazer a barba. E assim que chegou, com o aparelho do vô, raspou o projeto de bigodinho maroto. Um ato simbólico mas com um grande valor sentimental.
Esse ano não consegui sentar e pensar na minha cartinha para o Papai Noel. E nem organizar meus propósitos para o Novo Ano que daqui a pouco se iniciará.
Não deu.
E tudo bem ... não deu porque todo o nosso tempo está sendo muito bem aproveitado: vivendo e curtindo intensamente o que de mais valioso temos em nossas vidas: a minha grande, barulhenta e especial família.
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Minha mãe e seus 10 netos |
Feliz 2024 à tod@s!
Auguri!
Oi querida!
ResponderExcluirÉ assim mesmo essa familia doida, levamos 9 anos para reunir todos no Natal, com chegadas e saídas ao longo da caminhada, mas o amor, carinho, desejo de festa e gritarias, isso não muda. Como é bom estarmos jintos.
Renato Fraga
OIM OMB