Pequenices ... até de criança grande.

Passamos na clínica de vacinação para sabermos se havia chegado a vacina que há tempos está em falta. Pequeno precisa fazer a segunda dose dela, não tem nos postos públicos, somente privado. Por sorte nosso plano cobre. Mas há muito tempo ele precisa fazer a segunda dose e, nada. 

A atendente da clínica só confirmou o que já esperávamos:

- "Não tem. Ainda está em falta e sem previsão alguma para chegar."

Saindo da clínica, Pequeno me diz:

- "Mãe! Num lugar que não tem segurança, nem dinheiro ... tu acha que vai ter vacina?"

Pois é.

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- "Ow, mãe! Posso provar aquele teu substrato de Petrópolis?"

- "Oi???"

- "Aquele teu remédio que tá ali perto do microondas ..."

- "Extrato de própolis, menino! E não. Não pode provar. Aquilo é ruim pra caramba!"

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Estamos numa fasezinha chatinha com o Pequeno com relação aos estudos. Mais que nada, lutando contra a preguiça do menino mesmo. Ele é super inteligente, o danado. Mas não se esforça tudo o que pode, sobretudo quando o assunto é com relação aos deveres.

Ontem brigamos feio, feio mesmo. De ficar de mal. Eu com ele. Porque ele, 5 minutos após as broncas, já esquece tudo, quer beijo, abraço ... paz e amor.

Mas, meu coração já maduro e chateado pelas coisas do dia-a-dia não anda tendo esse poder de perdão (ou esquecimento ... ou de valorizar o que realmente é importante, vai saber!). Briguei, fiquei de mal, com ele e com o mundo.

Hoje pela manhã teve passeio da escola. Ele acordou cedo com o pai, pra tomar café, se embelezar. O pai o deixaria na escola.

Coloquei o despertador do celular para tocar um pouquinho antes de ele sair, para dar tchau.

Então ... quando acordei, cheguei na sala e encontrei minhas duas crianças (a pequena e a grande - não sei qual é a pior) se preparando para iniciar um campeonato rápido no Xbox.

- "Oi? Quê? Não são nem 8 da manhã. É isso mesmo que vocês vão fazer? Mas não vão mesmo."

A criança grande, então, responde que a criança pequena 'ainda' tem uns 15 minutos livres.

- "15 minutos livres? Pode ir fazer o dever que tu não fez. Cadê a apostila de matemática?"

- "Mas mãe ..."

- "Mas mãe o caramba! Vocês estão malucos?"

Com os olhos cuspindo fogo, com aquele meu famoso "olhar de demônio" até saí de perto e fiquei rezando aquela prece:

"Senhor! Dai-me paciência ... porque se me der força ..."

Bonito foi ver a cara de circunstância das duas crianças. Sobretudo da grande ...



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