Em dezembro fez um ano que vi minha família pela última vez: Natal de 2023.
Coração apertado de saudade. Meu irmão mais velho, mais conhecido como tio Beto, estava indo de férias pra lá agora em fevereiro (ele mora na Angola).
Família quase toda reunida. Por que não unir o útil ao mais útil?
Assim, no impulso e de última hora, numa viagem nada planejada, resolvi ir ao Brasil. Desta vez solita visto que Pequeno está no meio do ano escolar e marido não tinha férias previstas para agora.
Organizei algumas coisas por aqui e parti sozinha, numa viagem cansativa (fiz escalas em Roma e em SP, tanto na ida quanto na volta), mas fui cheia de ansiedade para chegar e logo estar com os meus.
E assim foi: matei quase todas as saudades possíveis. Das pessoas, de gostos, do calor (e que calorão!) mas sobretudo dos momentos junto à minha família.
Eu sempre digo com muito orgulho: minha família é gigante, bagunceira e barulhenta. Qualquer simples motivo era O MOTIVO para nos reunir, jogar conversa fora, rir e se divertir. Arrumar a mesa "somente para os de casa" e de repente ter uma mesa com quase trinta pessoas.
E quanto eu estava precisando dessa energia em conjunto!
Eu participei de aniversários, de vôleis, de jogos do meu Grêmio (fui em dois, num deles até entrevista dei). Papeei com meus sobrinhos e minhas sobrinhas, revi e conheci os pequenos da família que ainda não conhecia ... bebi muito chimarrão, comi pastel, me deliciei na velha e boa capirinha, comi Xis, Bis, comi pão fresquinho com manteiga, requeijão.
Também aproveitei e cuidei de mim: fiz pé, mão (a gente que mora fora sabe o luxo que é uma cutícula bem feita), cuidei da pele com minha esteta preferida, minha sobrinha Jessica.
Foi pouco tempo para muitos eventos ... aquela sensação de tempo voando.
Ao mesmo tempo uma saudade enorme dos meus meninos que ficaram por aqui, loucos de vontade de estarem lá também. Aquela experiência de ter o coração em dois lugares: quando estou aqui sinto saudade de lá e quando estou lá ... a saudade daqui é que aperta.
É sempre muito bom mas ao mesmo tempo estranho voltar: a gente se sente diferente mas ao mesmo tempo sabe que pertence - ainda e para sempre - à aquele lugar também. A gente percebe fisicamente que os anos estão passando, para nós e para os nossos (meus sobrinhos com cabelos brancos, minha mãe mais enrugadinha e com os quase 85 anos em evidência, minha sobrinha-neta Fefê que cresceu pra caramba, os que eram bebês da última vez que fui já estão correndo por aí e fazendo bagunça).
Eu tive uma baita sorte de ter podido viver essas semanas lá no Sul com os meus. Foi assim, exatamente assim, que eu voltei pra casa: com a sensação de "que sorte que eu tenho!", com o coração leve, com o sentimento de gratidão por cada momento compartilhado, cada papo que bati, cada refeição que fizemos juntos.
Urrrruuuuuullllll!!! Que delícia de viagem! Matou saudades por mim também! 💖
ResponderExcluirNão vejo a hora do próximo encontro, pois se tudo der certo, estaremos por lá também!!!! 🥰🥰🥰
Beijos da mãe da Luísa 🎀
Eu ainda preciso me acostumar com essa nova assinatura 🎀🥰💖
ExcluirPara nós tbm foi maravilhoso. Só pelo próximo encontro que espero seja em breve.
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