Férias de Verão

        Uma parte das nossas pequenas férias de verão já se foram.

        Apesar das férias escolares de Nick Jr.  serem enormes (3 meses de férias), a vida normal segue. Marido não tem 3 meses de férias no trabalho. Contando os dias que já passeamos durante o ano e mais os dias reservados para as férias de Natal, sobram algumas semanas.

        Assim que aproveitamos alguns dias (quase duas semanas) e fomos para Capistrello  (sempre falo aqui mas se alguém ainda não sabe: a terra do Nick Sr., vulgo Nicolão).

        Eu gosto da pequena cidadezinha (diminutivo carinhoso) no verão. No inverno fica todo mundo trancado dentro de casa por conta do frio e da neve (zona de montanha). No verão a gente vê pessoas pela rua. Marido reencontra amigos da infância, parentes. Tem pequenos eventos pela cidade. Resumindo: fica muito mais animado. E se tem uma coisa de que gosto é animação.

        Mas neste ano me ralei! Calma! Eu explico.

        Na ida para o Abruzzo, paramos em Florença, cidade que já estamos 'cansados'  de visitar mas que a gente ama. Quase sempre a gente para na Toscana pra dormir (fica mais ou menos na metade do caminho entre onde moramos e Capistrello). Quase sempre, porém, paramos em cidades próximas da autoestrada (pra no dia seguinte acordar e já seguir viagem). Mas dessa vez não tínhamos pressa. Assim que voltamos à cidade do David (de Michelangelo).


        O termômetro marcava exatamente 40°. Um calorão do caramba! Chegamos no hotel e o ar condicionado do quarto estava no modo Frozen. E nâo teve jeito de regulá-lo. Marido até perguntou: "quer trocar de quarto?". Nada! Tava ótimo aquele fresquinho.


        No dia seguinte cheguei em Capistrello com uma dor de garganta insuportável e um febrão daqueles de dar arrepios e tremedeiras.

        A febre logo passou mas a dor de garganta persistiu por uns quantos dias. Até contatei minha médica em Monza (acho que a única italiana que não estava de férias no período de Ferragosto).  Mas minha doutora é inimiga dos remédios. Liguei desesperada, doida por um antibiótico. Que nada!

        - "Toma só um Oki e espera teu corpo reagir. Se a dor aumentar e a  febre não passar, daí a gente pensa num remédio mais forte."

        A febre não voltou. Mas a dor, o cansaço e o desânimo permaneceram por alguns dias.

        Os Nicola's, que estavam ótimos, curtiram algumas noites do verão Capistrellano. "Pai, filho e o Espírito Santo" (no caso, um amigo do marido).

        Levei vários looks pra curtir as festinhas de lá. Quase todos voltaram intactos.

        Nossos dias se resumiram em limpar casa, arrumar casa, limpar jardim, cortar grama, limpar cantina. Pra ser bem sincera, nessas duas semanas só teve um dia que não fizemos absolutamente nada: o direito de exercer o dolce far niente foi no  Ferragosto.

ruínas de Alba Fucens

        Fui um dia passear na cidade de Tagliacozzo (fica pertinho de Capistrello e eu a acho um charme). Marido, filho e o Espírito Santo já tinham ido à Tagliacozzo curtir a vida noturna.



        Na ida passamos por um local com a escrita "mercatino dell'usato". Na hora  lembrei: há muitos anos (muitos mesmo, talvez uns 20) minha sogra me deu uns copos, que eu adoro mas que são pequenos. Há anos buscava copos da mesma linha só que maiores. São antigos, não vendem mais  em lojas.

        Passeamos por Tagliacozzo e na volta meus meninos queriam retornar por outro caminho. 

        -"Não senhores! Quero voltar pelo mesmo caminho porque quero ir lá no Mercatino"

        - "Ah, não mãe!", disse o aborrescento.

        Mas eu tinha um sonho e uma meta. Pra resumir: achei os copos. Marido até estranhou a minha felicidade.  Dificilmente compro coisas em brechós, brics, mercato dell'usato. Eu sou chata, acredito em coisa de energia e fico sempre com o pé atrás.

        Mas assim como acredito em coisa de energia, acredito que a água purifica. Lavei meus novos-velhos copos, um por um, mentalizando coisas boas e prometendo colocar neles somente vinhos bons. 

        Piscamos e já era o momento de voltar pra casa. Não passeamos onde havíamos pensado, eu não aproveitei tudo o que gostaria, mas organizamos algumas coisas na casa, respiramos ar fresco e o principal: curtimos (e esse era nosso foco principal) a companhia da nonna.  



Capistrello City


        Voltamos pra casa com os copos bem embalados, vários looks que não usei, uma cartela de remédios para febre, um pouquinho cansados por toda a função, tristes pelas férias estarem acabando. Mas com uma pitadinha de ansiedade porque ainda vai dar tempo de fazer um passeio muito especial.

        Mas sobre isso eu conto no próximo post ;)

4 comentários:

  1. O importante é o passeio e as alegrias compartilhadas. Fica na história e na memória.

    Renato Fraga
    OIam - OMB

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    Respostas
    1. Com certeza! Estava tão bom que até voltei pra casa um pouquinho triste de deixar Capistrello.
      Bjos, meu irmão! Esperando vcs para apresentar a terra do Nicolão :)

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  2. Logo, terá oportunidades para os looks e para aproveitar tudo que tem direito.
    Com toda certeza, construíram memórias e fizeram. O mais importante: curtir a companhia da nonna!
    Eu amei acompanhar tudo nos Stories!!
    Já ansiosa pelo passeio especial, que até imagino qual seja 🥰🥰🥰🥰
    Bacciones, Bella Amica. Seja sempre muito feliz com seus Nicolas!

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1.8.

     Finalmente os tão esperados 18!     Lamento te informar, querido filho " di maior',   mas basicamente não muda muita coisa ......